AQUELE PERFUME

Andava pela rua apressado

E algo me deixou tonto, atordoado

Aquele cheiro familiar, conhecido

Eu fui pego desprevenido

Um perfume que me arrepiou a tez

Foi como lembrar da primeira vez

Que senti aquele aroma envolvente

Que tanto já me deixou contente

Mas que hoje é passado, distante

A dona do perfume já tem outro amante

Mas, que cheiro inconfundível

Que me deixou desprevenido

Olhei temeroso pra ver se avistava

A dona do perfume que passava

Mas não era quem eu conhecia

A outra garota pertencia

Aquele cheiro que meu olfato guardou

E tão logo minha pele se arrepiou

Me trazendo de supetão a lembrança

De um antigo amor, de uma antiga fragrância.

Eder Moraes
Enviado por Eder Moraes em 20/05/2016
Código do texto: T5640903
Classificação de conteúdo: seguro