Nardo Derramado
Nardo derramado
Em libação de amor
São sândalos beijados
No cálice de uma flor!
As horas vão passando
Cantando sem parar
Falenas festejando
Na noite de Luar!
Beleza retratada
Na tela do pintor
O cinzel tatuando
Seu brilho, seu fulgor!
Estrelas bailarinas
Dançando ao luar
Na noite iluminada
Num ritmo sem par!
Nova forma de amar
Nas pegadas que deixou
Quando o luar se apagar
É que a Aurora o chamou!
O toque no meu corpo
Cúmplice de tanto amor
Errante são tuas mãos
Sou tua, és meu senhor!
O brilho dos teus olhos
Vem a noite iluminar
Desejo olorante
Que tange sem parar!