Ceeiro.
Teu corpo no meu, falando de amor.
Beirando o volver das estrelas,
E o lume das aquarelas perfeitas.
E as horas, de sons pros pássaros.
Tinindo os trabalhos do ceeiro.
Desnudando nossas peles vagarosamente;
Entre os laços das avelãs arteiras.
Abrindo os lábios dos anjos noturnos.
Feito espelho da aurora madrigal!"
Soltando, por ondear as carícias,
Neste solo, trépido e inimigo.
Num cântico, para os beija-flores.
Libertando nossas almas dialéticas.
Sugando nossos corpos como abismo.