Amor Proibido

Amor Proibido

Sofremos ambos de carência afectiva,

O cerco opressor da solidão famélica

De sentimentos de dádiva e partilha,

Corroídos de paixões de contradição

Na tempestade dos ódios vivazes.

E, assim, vivemos um amor proibido!

Este amor que nos exalta o espírito

No momento de serena intimidade,

A intensidade do nosso enlace cresce

Na dádiva total dos corpos e almas.

São-nos revelados paraísos secretos,

Tão em segredo como mais proibidos

Que exalamos em ondas de carinho.

Mas muitos perigos advêm ferozes,

devorando-nos no turbilhão do medo.

E nosso amor consente a proibição,

Reveste-se de ternura extravasada,

licor agridoce irrompendo fecundo

no furor do eterno enamoramento,

libertando-nos do naufrágio de nós.

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=293563

Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 17/05/2016
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