Flerte

Minha alma, absorta nesse mundo tão avesso, esperou...

Que tu’ alma chegasse e me soprasse um pouco de vida.

Um sopro de luz... e esvaneceu-se toda escuridão

Minha existência finalmente encontrou uma razão.

Pelas janelas de tu’alma, teus segredos vislumbrei...

E pude ver o coração que há muito esteve oculto

A convicção do teu amor os meus sentidos envolveu

Atrelando cada fração do meu ser a cada pedaço teu

Hoje somos a realidade do amor que pra muitos é utopia

Somos o que muitos aspiram sem coragem de buscar

Num mundo de sentimentos rasos, buscamos o verdadeiro

Nós que sós éramos metades, juntos somos um inteiro.

Amamos esse amor que desconhece preconceitos

Amor que é agora, aind’assim é um flerte com a eternidade.

Despidos de egoísmos, amamos esse amor abnegado...

Que ignora maior deleite que os sorrisos do ser amado.

Sil Castilho
Enviado por Sil Castilho em 16/05/2016
Reeditado em 18/05/2016
Código do texto: T5637371
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.