Rosa Púrpura

Eu estou jogado

Estou na sorte saturada

De caminhos em caminhos

De vazios em vazios

De secos em secos

Eu entrei dentro do cinema

Eu te vi entre as telas

Seu sorriso fez-se um poema

Enquanto sentado em cadeiras amarelas

Eu sou aquela rosa púrpura

Que de tão pura

Te amou em tela preta e branca

Com aquela flor branca

Entre os cabelos

Você saiu dos cinemas

Você saiu dos meus poemas

Suas cores ficam coloridas

E meus olhos vividos

Com sua presença real

Me apresentaste o mundo

Do jeito mais profundo

Eu ficava encantado

Com sua forma tão abençoada

Eu sou aquela rosa púrpura

Que de tão pura

Te amou em tela de cores reais

Com os corações colossais

Em sua alma

Em sempre te esperei

Por dentro, por fora de telas

O amor que tanto entreguei

Para alguém de cores vivas

Eu sou aquela rosa púrpura

Que de tão pura

Tocou em sua mão

E te amou com aquele coração

Com toda aquela imensidão

Dentro daquela inspiração

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 16/05/2016
Código do texto: T5636815
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