Aventuras

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Aventuras

Tua boca

que nunca tive.

Teus cabelos

que nunca toquei...

São recorrentes promessas

dentro de mim.

Joguei dados ao vento,

aventurei.

Clamei por teus afagos,

implorei.

E ainda espero, angustiado,

mas espero,

o encontro que tanto sonhei!

Que a noite,

cheia de penumbras,

afaste teus fantasmas.

Que o dia,

repleto de faceirices,

seduza tuas dúvidas.

Olhares

desmoronam medos.

Medos

desconstroem muralhas.

Muralhas

descerram portões,

revelando porões

da nossa inconsciência.

Por que fugir,

se

os

fantasmas

voam

dentro

de

nós?

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 13 de maio de 2016.

22h30min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 13/05/2016
Código do texto: T5634820
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