Regue-me
Meu braços tem sede
Meus olhos tem sede
Meus lábios tem sede
O que é a sede, senão a necessidade de água?
Tu és água
Necessidade vital para a existência
E eu Sou terra batida, rachada sob o sol ardente
Flor pálida, murcha, quebradiça
Regue-me, regue-me!
Torne esta terra profícua
Me faça florescer, ter cores
Habites aqui...
Há uma morada reservada pra ti, bem ao lado esquerdo do peito.
Regue-me, regue-me!
Sacie toda essa sede
Não permitas que
Meus braços
Meus olhos
Meus lábios
Continuem sedentos de ti...
Regue-me...