Não minta
Dizeres absurdos,
Que não sou aquele amor,
E que não podes mais ficar.
Fingiu estar sozinha,
Murmurou sem qualquer dor,
E desviou o seu olhar.
O que era hoje, cedo entardecia,
E aquele rosto que pensava ser o amor,
A minha face a se espelhar.
Hoje eu vejo que o amor que eu queria,
Era a falta daquela dor,
Um estímulo para caminhar.