Franqueza.

E não acham, segredos sob o céu!"

E procuram avarezas no destino,

Derrubando os sinos das cascavéis.

Lamentando, suas lidas indigestas.

Os corvos malditos na palhoça;

Pois há fogo, na lareira crescendo,

Entre as linhas do inverno astuto.

Debulhando milhos sem querências.

Mas nossas almas, caminham unidas,

E no silêncio, os nossos corpos?'

Desviando dos espinhos, do amanhã.

Reata, toda confissão ao tempo,

Sob o antro da aurora menina!"

Guardando, nosso sono, à franqueza.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/05/2016
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