ROMANTISMO
Vivo a catar das flores, as pétalas
E junto-as num jarro de minh’alma,
Do romantismo coleciono pérolas
Que o sentimento moderno espalma.
As setas nos corações andam tortas
E o amor chora nas horas dos dias...
Ternura... raridade que se comporta
Dentre tempestades frias e arredias...
Oh! mundo de sobrevivência titânica
Apesar da rudeza do carinho bastardo,
A seara da Terra é de capa romântica
E se deve dissipar as ervas deste fardo!
Urge que se alevante do infinito o amor
Para que se destrua o que for de isopor!
DE Ivan de Oliveira Melo