ROMANTISMO

Vivo a catar das flores, as pétalas

E junto-as num jarro de minh’alma,

Do romantismo coleciono pérolas

Que o sentimento moderno espalma.

As setas nos corações andam tortas

E o amor chora nas horas dos dias...

Ternura... raridade que se comporta

Dentre tempestades frias e arredias...

Oh! mundo de sobrevivência titânica

Apesar da rudeza do carinho bastardo,

A seara da Terra é de capa romântica

E se deve dissipar as ervas deste fardo!

Urge que se alevante do infinito o amor

Para que se destrua o que for de isopor!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 10/05/2016
Código do texto: T5631708
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