DE CAJADO NA MÃO
Arcado e meio corcunda
Calça rasgada na bunda
Empunhando meu cajado
Levei um chute no traseiro
E uma surra de travesseiro
De quem estava do meu lado
A mulher dos meus sonhos
Me disse termos medonhos
Que até não dá pra contar
Me chamando de come e dorme
Peguei a rua conforme
Eu preciso me encostar
Numa sarjeta qualquer
Para pensar na mulher
Que me passou uma tunda
Eu amo aquela senhora
Que me jogou porta fora
Com um tremendo pé na bunda!
Escrito as 17:11 hrs., de 09/05/2016 por
Nelson Ricardo