A CONFISSÃO DE AMOR
A CONFISSÃO DE AMOR
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Mulher! Deixa-me confessar-te.
Em mim, sempre faltou à outra parte
E que esta parte, eu amo desde o início
Sempre foi um vício amar-te.
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Mas! O que fui fazer em Marte
Em Júpiter, em Vênus e outros planetas?
Porquê fui questionar o seu paradeiro aos cometas.
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Noites sonhei-te nua.
Noites ceiei com a lua.
Com o olhar fito nos continentes.
Escasseando à fábrica de cotonetes.
Por te querer ouvir chamar.
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Hoje! Sei que estás aqui.
Onde um dia à Deus pedi.
Ser como Adão neste jardim.
Porém, sem Evas.
No meio de tantas árvores e ervas.
Me basta ser eu.
E ser teu.
Talvez escrevi demais neste poema, confesso.
Amo-te! É o que te quis dizer em cada verso.
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Mauro José da Silva ( Poet'escreveta)