Parlamento
Traz esse sorriso no olhar para se proteger da angústia aleia,
Das lágrimas prestes a derramar, no oculto sonho que vagueia
Na dimensão do infinito...Caminha em compasso alternado
Sem pressa de chegar na indecifrável emoção que o tempo
Não deixa ver... Sigamos juntos mesmo sem ter para onde ir
Em busca da felicidade.
Enfim, a alma encontra-se cheia de esperança mesmo
Que a bonança não venha... Resistindo vai a diva do amor
Nos braços da paz onde a justiça talvez possa dominar
E guiar rebeliões dos não contentes sem direção.
O olhar revela todo um passado de horrores e dores vividos
Nos porões do “DOI-CODI” na ditadura do não concebido
Mundo novo onde se trucidam sonhos e emoções...
És tu a visão dos que ainda não nasceram ou não acordaram,
O melhor, dos que se sentem impotentes diante das feras
Indomadas no parlamento dos ignorantes e corruptos a gritar sim
“Pelo meu pai.. pela minha mãe...” E não por esse povo tão sofrido.