ÀS MÃES
Ante o esplendor do amor,
Quedo-me muda!
Procuro palavras para escrever
E minha poesia se cala.
Minha alma se desnuda
E avança em busca
Da expressão maior,
Mas o esplendor do amor ofusca.
Meu coração se abre
Como uma rosa vermelha
espalhando seu olor...
Mas o amor
É mais do que simples pétalas
Que vivem efêmeros momentos
Sem conseguirem se expressar.
Quedo-me estática
Sem entender o sentido pleno
Do verbo amar.
Fica em mim o desejo
De poder, no amor, penetrar
Sentir-lhe o perfume, a essência pura,
Mergulhar em seu esplendor
E compor a poesia mais bela.
Pensei nas mães e entendi
Que o amor delas
É feito da essência nobre,
E que seu coração pulsando
No peito do rico ou do pobre
Fala em uma linguagem
Que nenhum poeta
Pode reproduzir ou interpretar!
Najet Cury, 07 de Maio de 2016
Ante o esplendor do amor,
Quedo-me muda!
Procuro palavras para escrever
E minha poesia se cala.
Minha alma se desnuda
E avança em busca
Da expressão maior,
Mas o esplendor do amor ofusca.
Meu coração se abre
Como uma rosa vermelha
espalhando seu olor...
Mas o amor
É mais do que simples pétalas
Que vivem efêmeros momentos
Sem conseguirem se expressar.
Quedo-me estática
Sem entender o sentido pleno
Do verbo amar.
Fica em mim o desejo
De poder, no amor, penetrar
Sentir-lhe o perfume, a essência pura,
Mergulhar em seu esplendor
E compor a poesia mais bela.
Pensei nas mães e entendi
Que o amor delas
É feito da essência nobre,
E que seu coração pulsando
No peito do rico ou do pobre
Fala em uma linguagem
Que nenhum poeta
Pode reproduzir ou interpretar!
Najet Cury, 07 de Maio de 2016