O FERMENTO DO AMOR
Quando são dezessete e sete
A ideia me a remete
Para a luz de um poema
Acendo as lanternas da cachola
E ao dedilhar minha viola
É que eu entendo o esquema
Porque a noite está chegando
E eu aqui teclando
As teclas do meu pensamento
Pra ver se sai coisa que preste
A vida é todo o dia um teste
Depende também do fermento
E um pouco de bicarbonato
Ao final eu arremato
E ainda enfeito com flor
Digo que tudo pode dar certo
Se a gente for esperto
E fazer brotar o amor!
Escrito as 17:14 hrs., de 06/05/2016 por
Nelson Ricardo