DE MEU CANTO INGLÓRIO
Ela chega sorrindo,
solta luzes por toda parte, doa sonhos
e fantasias em inconcebíveis
sempiternidades;
e, mesmo avisada
para parar, ela continua doando
suas lumes e incontroladas
vesanias
e a tantos que a fila
não acaba nem em fodeção de inteiros
seguidos infernos
vazios.
De manhã,
não dá outra, ela toma o café
e, mesmo fingindo
não perceber,
sai a outros terreiros,
levando (dos sangues, suores e porras
dos momentos anteriores)
um terrível e mouco
fedor.