CANTO.
O canto encanta
A floresta encantada
Ao gorjeio dos pássaros;
Dormitas
No canto dos meus encantos
Meu nicho de prantos
O canto do amor.
Acalento os desencantos
No compasso das horas
No suspiro contido
Num aí desabafo
No silêncio noturno
O zumbido sem eco
Por falta de espaço
A mente vazia
Com muito pudor.
Ouvindo o canto,
No canto
Contido sem dor.
Belo Horizonte, 30 de abril de 2016 - Atalir Ávila de Souza.