A CHAMA...


Perto daqui existe algo pegando fogo.
É a chama de um amor que, na ganância
Das duas fica tão sozinho de carinho receber.
Para apagar, só a criatura que não permaneceu.

Quanta falta de uma chama ardente nos encontros.
Como acreditar que ainda queima se foi esquecida?
Tão fácil recomeçar o que nunca terminou? Loucura.
Esquecer? Jamais, de uma vez que a precisão existe.

Nada errado acontecia, nem mesmo na saúde.
O amor vencia qualquer barreira mesmo em chama.
Alguém resolve assumir até fachada embrutecida.
Cor de algodão em se tratando de chocolate amargo.

Amigos desistem, pois o chefe diz amar e obriga.
Pois não é que a mísera criatura acredita nas mentiras?
Acontecem viagens para esquecer dor do desamor.
Cor de algodão em silêncio permanece calada, pois a nobreza impera.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/05/2016
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