SONATA AO FAROL
Por volta de uma e meia da madrugada
Não tem ninguém na rua
Nem alma viva
Nem alma morta
Às vezes uma chuva fina
Que molha os paralelepípedos
Os muros e os telhados das casas
E às vezes também
O vulto da minha mãe
Que está dormindo na sala
Esperando eu chegar em casa