612 (Vestida de Eulálias)

O amor é atitude nobre, mas não amar é opção covarde,

Eu gosto de saber que existe pessoas que acreditam no amor,

Suas atitudes meus irmãos é e serão a mudança desta terra,

Pois ao decidir-se pelo amor o coração vibra e revoluciona,

Instantes em minutos e segundos num milésimo em emoções,

Risos é amar, tristes mesmo assim amemos, amar é respirar,

Isso que vemos pulsar no nosso coração é o amanhã de novo,

Tudo que precisamos para mudar nosso mundo é coragem,

Os necessitados do mundo moram na alma, somos aprisionados,

Quando o amor é fascinante as lágrimas criam galáxias de um fim,

Uma solidariedade, uma compaixão, nossas misericórdias, Ó,

Eu quero é beijar uma moça que ame Deus, e me ensine a caridade,

A vida é um amor, o amor é vida, e as asas da liberdade criam turbilhões,

Nada é tão especial e tão digno do quê derramar um sentimento por um alguém,

Inda vemos nos olhos a caridade de Terezas e Marias a cantarem paixões,

Meu amor eu escrevo isso com gentileza, mas sou tão pobre, porque, ainda não sou maduro neste solo de crianças,

O tempo cria enamoro e a nossa vida é um carrossel de solidários,

Uma palavra aos amantes da poesia não calará um temporal de sonhos,

Os vermelhos de teus lábios, os vermelhos de teus cabelos, os vermelhos de teu vestido, os vermelhos da beleza Soviética,

Com minhas emoções e o céu limitando minha humanidade, eu serei imortal em quanto for permitido acariciar,

O amor é minha fábula utópica, minha ilusão se perde no afã da revolução de mistérios americanos,

Roube-me meu amor as flores das lápides de rainhas europeias,

Porquanto, o amor é poema que assassina a ignorância, e você minha querida Eneida cheira ao pudor da uva virgem,

Os beijos desaparecerão em vidas de heroínas e de vícios do sexo,

Depois de tanta poesia a vida passa e nem notamos que não somos aquilo que almejamos lembrar,

Eu não sou poeta, sou um doente sem pátria de letras Portuguesas,

Um beijo é uma corrente que passa pelas seivas do outono no cérebro,

Minha querida deusa de música suave você ainda é formosa, tão formosas quanto o nada de inefáveis vis,

Hoje e amanhã as mulheres gozarão de ternuras, e nunca verei outra do semelhante fim, dizer um adeus,

O amor é água e quando embebido aflora a flor da bondade, e esse humilde amor de fontes da ilusão, é a verdade de quem não sabe ainda nadar,

Meu sonho é poder ver minha filha cantando no meu coração de pobre solteiro,

Eternas são as ondas que destroem a fantasia, e minha ousadia é a poesia morta em furacões de pavor,

Morgana, Mariana, Marta, Magnólia, Marina musas de vendavais oníricos,

Porque o tempo é um fascínio, e os minutos do agora passam em flashes,

O verão, o inverno, a primavera e o melancólico frio espiritual do outono da humanidade sem limites,

Deus acima de tudo despreza os soberbos e é tão bom saber que nesta existência Ele se faz todos os signos de minha mente... Sozinha,

Eu não sei amar, mas vou a Igreja para entender que sou um rapaz em meio ao oceano de perguntas e carências, eu te amo Deus, e posso ver isto nos teus olhos “ a pura natureza ”,

Realmente os sonhos são só mil vezes na vida,

Isso eu acenderei no meu altar de adorador a “ fé”,

A vida é um milagre e a poesia é lírica no espírito,

Eu te amarei primavera e teus cedros são folhas de ouro angélico,

No céu existe seres que eu contemplo no meu próprio espelho,

Cuidar de flores e cuidar do meu coração é algo milagroso, pois entre as enchentes da sangria haverá arroubos da juventude,

Arroubos da juventude, arroubos da juventude e as mulheres buscam nessas palavras um carinho honesto... Carinho de galanteios épicos,

Riremos do amanhã e a prisão deste órgão traiçoeiro iludirá cem milhões de rebeldes, das terras do verão,

Nada é igual ao abraço de uma mãe, minha mãezinha de face verdadeira da virgem em evangélica graça,

A vida é mulher, e os desejos é, e, são masculinos,

Risos são mulheres, e as tristezas de um adeus é fogo em ópio doloroso de boêmios,

Suas palavras são minhas fantasias de estrela caída em Urano,

Eu sou um rapaz fugitivo, e minha carência consome-se no afã de mil pétalas,

Eu te amo admirável leitor, você sabe o que é sofrer de tristeza?

Meu mundo, meu corpo, meu coração, minha mente, minhas tristezas, minhas alegrias infantis,

Uma estrela mora no teu olhar de virgem beleza, Ó Maria Eva,

Maria Eva, Maria Eva, Évora, Évora, Évora de Zênite cosmológico,

A tua boca doce Evangélica de dentes brancos da seda,

Nada é tão fantástico quanto tuas palavras minha leitora a dignar-me com meiguice,

Isso você verá brevemente no ensino de plebeias principescas, galanteios do rei deposto e do reino de valentes sanguinários,

Maria Eva, você é formosa vestida de margarida e Eulálias,

A vida é breve,

Leio tua fascinação, leio tua magnificência, leio tua fidelidade, leio tua lembrança, leio tuas mãos e tua alma é sagrada,

Deus criou o mundo, e desaguou na montanha dos mortos o flame da essência de pequenina poesia?

" A primavera trará esperança outra vez, e a noite irá em breve embora, pois o amanhecer dos jovens é de viva felicidade ".