DOCE
Roubei-te o doce...fui inconsequente
ao roubar uma criança inocente!...
Como foi que assim, ser eu pude?...
Agora, carrego a culpa comigo:
sei que mereço o castigo
de teu pai que é tão rude!...
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Mas, como da tentação ter a resistência?...
Por isto, me alivia a consciência,
por causa desta minha cabeça tão oca:
foi demasiadamente gostoso;
um sabor tão prazeroso
do doce na minha boca!...
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Roubei-te o doce...por consequência,
abusar de tua inocência
(algo que toda criança possui)
como se culpado não fosse,
eu digo: valeu, valeu roubar-te o doce;
culpado?...não, eu não fui!...
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Hoje, lembrando do passado oculto
na poeira do tempo; já adulto,
porém, ainda com a mesma cabeça oca;
te peço como se culpado não fosse:
dá-me, dá-me mais deste teu doce;
o doce da tua boca...
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Amada, quero...ah...esta vontade é tão viva
de juntar a tua à minha saliva;
que cada vez mais , dentro de mim toma corpo!...
Para que unidos num beijo tão prazeroso;
nós dois num eterno gozo,
sejamos um único corpo!...
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Roubei-te o doce...que inconsequencia,
manchei a tua inocência!...
Como foi que pude ser cabeça tão oca?...
Naquele roubo (então feliz)
te juro: eu nunca mais quiz
beijar nenhuma outra boca!...
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(GERALDO COELHO ZACARIAS)
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Linda a interação da poetisa BELLETHESEXY:
Se quiser roubar um doce /// que seja só para mim/// e eu gostaria que fosse /// um delicioso quindim!
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Adorei; muito obrigado e beijos fraternos.