A Ferrovia
Ao passar dos rodeiros
Sobre a malha de ferro
O som, zumbido ardido
Ao cheiro da eletricidade
Ventania e saudade
Recordação de ver a quem esperamos
No terminal, na plataforma
O trem que vem...
...é o mesmo que vai
Às mãos sujas em graxa
Esperança do amanhã, o melhor, o vêm
Subindo pelas serras, descendo
Levando e trazendo
De ontem, escreves nosso futuro