O Artista Do Amor ( Em forma de Poesia )

Preste atenção caro leitor amigo.

Existe um personagem pitoresco.

Nunca falaram dele na literatura.

Nem na televisão ele foi paparicado.

Venha amigo leitor interagir com o meu conto.

Quer extrair o máximo da narrativa?

Vamos juntos para uma cidadezinha do interior.

Existe nela poucos habitantes.

Todas as pessoas nela se conhecem.

Elas sabem a intimidade uns dos outros.

Sabem até das famílias mais discretas.

Se você reside numa cidade como essa

é contigo que vou narrar minha história.

Peço aos demais leitores sua atenção.

Não saiam da frente do computador.

Vou lhes falar sobre o "Artista do Amor".

Prestem todos agora muita atenção.

Vejam como as coisas são.

Me vejo agora falando com uma legião

de leitores e leitoras nessa ocasião.

Isso não e problema na contra mão.

Sinto-me a vontade por não estarmos cara a cara.

Não irei mentir no que vou lhes narrar.

Fiquem tranquilos quanto a isso.

Nosso personagem não é na cidade conhecido.

Em vista disso as mulheres ficaram bestificadas.

Foram por ele certamente enganadas..

Ele é bonito cheio de atributos físicos.

Sendo portanto personificação da beleza.

Ao descer do ônibus na estaçãozinha,

ele entrou numa pequena lanchonete.

Atraiu fofocas e olhares das mulheres.

Assim chamou de todas elas a atenção.

Ele já estava com isso acostumado.

Mas as mulheres da cidade também eram bonitas.

Decidiu por fim que iria seduzi-las.

A pele delas eram delicadas e rosadas.

Nossos leitores imaginam o que vai ele aprontar?

Não vou esse fato agora adiantar.

Deixarei a curiosidade os dominar.

Ele é um homem elegante em todos os sentidos.

É um cavalheiro por demais formoso.

É completamente cheio de magnetismo.

A cabeça feminina fica cheia de bobagens.

Numa cidade pequena para um conquistador

é impossível todas e quaisquer investidas.

Já era o começo de uma bela tarde.

Penso em quem seriam as casadas...

Os maridos delas trabalhavam nas muitas usinas.

Portanto não tinham tempo para amá-las.

Elas tinham vida mansa e estavam desejosas...

O garboso rapaz ficou vidrado

na postura fina e charme daquelas senhoras.

Elas correspondiam com sorrisos calorosos.

Resolveu e aproximou-se dum grupo de duas.

Elas bebericavam o chá da tarde.

O que um bonitão fazia nessa cidadezinha

repleta de mulheres não castas mas bonitas?

Será também que as mulheres gastavam o verbo entre si?

Será que elas queriam mais em suas vidinhas?

O sexto sentido do rapaz levou-o a suas aventuras.

Quando saiu de sua cidade movimentada

foi para descobrir um leque de opções

proporcionado por sua agência de turismo.

Percebeu que estava exatamente num lugar

Que cheirava a uma boa conquista.

Ali teria amor em delicias...

Ele resolveu se valia a pena o dinheiro investido.

As mulheres sorriam para ele feito bobas.

Os olhares delas estavam cheios de malícias.

Entre elas a mais moreninha era total perdição.

Linda cabelos soltos e por demais sedutora.

Fazia desequilibrar um homem sério.

A outra era loura, alta, cabelos enlaçados na nuca.

Usava óculos e tinha rosto extremamente bonito.

O vestido dela era branco, abotoado no peito.

As belas costas deixavam a mostra o sutiã transparente.

Ele saiu de perto do balcão e delas se aproximou.

Decidiu ser audacioso ao se aproximar das duas.

_ Posso perdi-lhes uma informação? Ele falou.

_ O cavalheiro é bem vindo...

_ Em que podemos ser-lhe úteis? Disse a loura.

Como era conquistador sentiu-se a vontade.

De imediato puxou cadeira e assentou-se ao lado delas.

_ Esta cidadezinha me traz paz e sossego

e ficarei aqui apenas quinze dias...

_ Vim aqui descansar antes de recomeçar minha arte...

Diante daquela beldade escultural as duas adoraram

ouvir falar em arte e ficaram atentas.

_ O amigo então é artista?

_ Qual arte é a sua?

Foi a pergunta da morena cativante.

_ Conte-nos logo falou a loura impaciente.

_ Sou por excelência ator de teatro.

_ Represento a vida, a paixão. o amor...

_ Isso é demais! Exclamou a morena.

_ Representar sempre foi meu sonho... Falou a loura.

_ Mas o meu tempo já passou...

_ Como tenho inveja de quem sobe a um palco...

_ Já passo dos trinta; perdi minha chance...

- Não diga uma coisa dessas! – disse ele.

- Não há tempo definido para gozar as delícias da arte.

_ Se desejarem posso ajudá-las a representar...

_O que precisamos para sermos suas alunas?

_ Perguntou a morena.

Ele falou ao ver as duas caírem como patas na armadilha:

_ Amanhã vamos encontrar para nos contracenar...

_ Vou ensiná-las como se deve amar...

_ Vão juntas adorar representar...

Ele saiu da lanchonete após tudo arranjado.

No dia seguinte colocou em pratica o seu plano.

As duas beldades ficaram logo a vontade.

Colocaram as casas delas a disposição para um ensaio.

Eram duas mulheres casadas de natureza reservadas

Totalmente dispostas a serem amadas.

Como o rapaz sabia bem a arte da mentira

a preocupação com os maridos foi descartada.

Sabem o que aconteceu?

Fica por conta dos leitores.

Como todos conhecem os segredos do amor

pela arte do nosso rapaz bom professor

as duas beldades tornaram-se amantes

toda noite dos seus próprios maridos...

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" Escrito por: Professor Edgard Santos"

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Retirado do conto "O Artista do Amor - reeditado"

Escrito por: Professor Edgard Santos

Enviado por Professor Edgard Santos em 28/04/2016

Código do texto: T5619467

Classificação de conteúdo: seguro

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LINK DO TEXTO ORIGINAL:

http://www.recantodasletras.com.br/contosinsolitos/5619467

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( JACQUES CALABIA LISBÔA JCLIS )

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