Um dia verti tuas dores incontidas
Já que com plateia tu não podias chorar
Cedi meus olhos para tuas feridas
Emprestei minhas lágrimas para tua alma lavar
Corri para o crepúsculo de teu horizonte escondido
Para que tu se levantasses sem notar
Consegui fazer de tua tristeza sorriso
Ao perceberes que um dia te fiz ganhar
E quem pode ser teu forte amigo?
Senão quem fica do lado mesmo sem se notar
E ainda que seja um eterno “desconhecido”
É o melhor abrigo até mesmo sem precisar
E agora que consegues sorrir
Não percebes onde reside a dor
Que um dia fez a tua dividir
Para fazer ela sumir em gesto de amor
E hoje então o ombro é encharcado
Com o rio das próprias dores
Apesar de todos os gestos enamorados
Perdidos por outros amores
O tempo que não vence o próprio tempo
Não esquece e faz magia
Pois onde há amor não existe lamento
Apesar de tua voz que me mata quando silencia
Já que com plateia tu não podias chorar
Cedi meus olhos para tuas feridas
Emprestei minhas lágrimas para tua alma lavar
Corri para o crepúsculo de teu horizonte escondido
Para que tu se levantasses sem notar
Consegui fazer de tua tristeza sorriso
Ao perceberes que um dia te fiz ganhar
E quem pode ser teu forte amigo?
Senão quem fica do lado mesmo sem se notar
E ainda que seja um eterno “desconhecido”
É o melhor abrigo até mesmo sem precisar
E agora que consegues sorrir
Não percebes onde reside a dor
Que um dia fez a tua dividir
Para fazer ela sumir em gesto de amor
E hoje então o ombro é encharcado
Com o rio das próprias dores
Apesar de todos os gestos enamorados
Perdidos por outros amores
O tempo que não vence o próprio tempo
Não esquece e faz magia
Pois onde há amor não existe lamento
Apesar de tua voz que me mata quando silencia