AOS 46, E JÁ TARDIAMENTE, O MENINO AINDA SONHA
Eu sou
um louco alucinado,
nem à hora da dor,
do desfalecimento e da morte,
deixo de sonhar-te
como se ainda fosse um deus
capas de dar-te desejo,
amor e uma casa no paraíso;
sim,
devo ser louco,
por ainda construir ilhas em nuvens
onde possa te abrigar
e, como ninguém mais,
te amar.