Deixamos o amor fluir
No corpo puro e singelo
Do abraço sem noção
Na voz presa no ar
Deixamos o pecado invadir
E a água escorreu pelo corpo
Inebriando de perfume o vento
Enquanto pintava nosso reflexo
A felicidade instalou-se faceira
De perdidos um no outro
Sobrou somente os batimentos
Quando juntos sumimos no tempo