Lágrimas

Lágrimas

Descem por minha alma cheia de feridas

Como bálsamo trazendo seiva e vida

Renovando paisagens antes perdidas

Amenizando o deserto do desamor.

Já estavam quase esquecidas

Condensadas em nuvens revoltadas

Sempre por ventos bem afastadas

Enfim explodiram com as trovoadas

Invadem o espaço seco e saturado

Dos infortúnios a esmo combatidos

Nas fileiras da urbe dos desvalidos

São esperança de futuras luzes

Após banhar mentes em conflitos

Transbordar nos corações aflitos

Abençoadas gotas de redenção

Nos espíritos sedentos de oração.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 25/04/2016
Código do texto: T5615716
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