A dor que ensina
Não neguei o que senti,
poderia eu esquecê-lo?
Talvez, num tempo qualquer!
Mudei a mim mesmo,
trajetos percorri. Senti.
Do avesso de mim, provei,
despertou-se então uma dor.
A previsão era de cura ...
mas esquecer-te por quê?
Remoo passados, mas não
os revivo.
Passou feito a noite.
Degustei o vazio,
satisfiz-me do vasto,
morri na curva da estrada.
Todavia, renasci e vivo
o que nunca serei:
ingrato a mim mesmo!
Serei sempre lembranças,
mesmo que isso me custe
da vida o aprendizado
de tentado acertar!