UM SER SEM VIDA

Longe de ti

eu não sou nada.

Atropelando o tempo

eu não sou ninguém.

Tu és um ferida

dentro de meu peito,

que sangra uma dor

e dói muito também.

Uma saudade chora

pelas noites sem fim.

Relembrando o dia

em que foste embora.

Se eu pudece tece

o que eu estou sentindo,

Em sentimento sofrido,

em versos lindo pra ti.

Se eu pudece tece

minha dor mentindo

diria em versos tristes

o que eu estou sentindo.

Eu não sou nada sem ti,

sou apenas folhas secas

neste chão que tu pisas,

eu,um ser sem vida!..

Longe de ti

sou um rio sem água,

a lua sem brilho.

Sou o fogo sem chama,

eu não sou nada.

Longe de ti

sou um palhaço sem vida,

uma noite tão fria.

Sou alguém no bar

se entregando a bebida.

Longe de ti

eu,um ser sem vida!..

____Nillo Sergio.

Poeta do balcão.

(2016/04/21)

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 21/04/2016
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