O adeus de um (quase) amor

Largaste a minha mão antes de trilhar o que seria a nossa estrada

Deixastes de acreditar no mesmo sonho que eu acreditava

Destes as costas para não olhar o meu sorriso que te chamava

Abandonastes a 'batalha' sem nem mesmo tentar lutar:

Não posso lutar sozinha!

A minha intensidade te assustou.

Te fez recuar, não mais avançar...

O medo te paralisou,

Não te deixando mais caminhar.

Desde a nossa última troca de olhares,

Comecei a percorrer um caminho sem volta...

Te dei o adeus e ele foi se perdendo.

Não resta nem mais a poeira.

Fomos vítimas testemunhas de algo que (quase) não aconteceu:

A morte prematura de um (pseudo) amor.

Amor abortado.

Pra sempre!

Escrita em 07 de abril de 2014

Karla Barros
Enviado por Karla Barros em 20/04/2016
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5611343
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