Confidências

Eu tive um amor que era diferente

De todos que consegui, de todos tão diferente

Que era meu amigo, amante, confidente

Parceiro de tudo que rotineiramente eu fazia.

Tinha no corpo um brilho, no coração uma ternura

Na pele a cor da ilusão, desenhos das maçãs

Fina limpidez uma gentileza pura

Magia e fascínio, perfume das manhãs.

Eu tive um amor de coloridas maneiras

Que mordia os lábios na hora de me abraçar,

No olhar o silenciar de todas as coisas

Cuja calma me obrigava acordado sonhar

Eu tive um amor que sabia receber e ser recebido.

Dar um brilho a tudo que rotineiramente fazia

E ao sorrir provocava uma covinha, de dia uma criança

A noite a esperança de renascer um novo dia.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 11/07/2007
Reeditado em 13/07/2007
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