Consumado
Os versos resistem,
insinuam amores,
palpitam certeiros
no peito da moça
que olha por baixo,
que balança os cachos,
que posterga a saudade,
que geme baixinho
desejos de vida
e de suor.
À mesa, moça!
Meus versos são teus,
dicotomias e palhaçadas
para te chamar a atenção,
sermões bestas e cantadas antiquadas
para te fazer sorrir,
a hora certa, posta, resposta,
o encontro no intervalo de faculdade.
Os versos resistem ao tempo...
Teus encantos escondidos,
embalados sob a chuva que
te carrega em sonhos de sono angelical.
Amamos, moça.
Amamos, verdadeiramente.
Hoje os versos encantam a vida que explode de alegria
no berço ao lado.
Consumado.