Consumado

Os versos resistem,

insinuam amores,

palpitam certeiros

no peito da moça

que olha por baixo,

que balança os cachos,

que posterga a saudade,

que geme baixinho

desejos de vida

e de suor.

À mesa, moça!

Meus versos são teus,

dicotomias e palhaçadas

para te chamar a atenção,

sermões bestas e cantadas antiquadas

para te fazer sorrir,

a hora certa, posta, resposta,

o encontro no intervalo de faculdade.

Os versos resistem ao tempo...

Teus encantos escondidos,

embalados sob a chuva que

te carrega em sonhos de sono angelical.

Amamos, moça.

Amamos, verdadeiramente.

Hoje os versos encantam a vida que explode de alegria

no berço ao lado.

Consumado.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 15/04/2016
Código do texto: T5606479
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