De tanto um pouco a pressinto,
nesse amor que nunca se acaba.
Nebulosa  manhã, o suor um grito
à partida alume, que não esperava.
Eis que a tristeza agora invade,
indelével lembrança, não se aparta.
No cotidiano desvairado de saudade.
E não me havendo, inspiração mais,
ao perdê-la na lonjura das vistas.
Oh meu amor, a esquecerei jamais!


                                          Abril de 2016.