DESEJO Código do texto: T5605282
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Grupo Amar É Preciso.
10° Encontro Das Almas Poéticas.
Brasil —
Poesia — Língua Portuguesa.
Tema: Livre
Título: DESEJO
Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Postagem: Única.
Data: 25/05/2024.
Convidada pelo nobre poeta Paulo Cesar Ferri Gaspar .
DESEJO Código do texto: T5605282
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula o meu desejo
Para estar contigo em um jardim
Onde eu possa te abraçar
Sem haver tais preconceitos
E assim, sorrateiramente te amar
Sem haver preceitos
Que derivam lá da lua
Em uma isca de anzol
Para trazer você nua
Em um bronzeado de sol
Para acender este fogo cruel
Que há tanto tempo me alucina
Em querer me queimar neste fel
Que há tanto tempo me fascina
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula o meu desejo
Para estar contigo em um jardim
Para que eu possa desvendar
Os teus singelos segredos
Com meu jeito simples de beijar
Sem haver aquele tal medo
Num inesperado clima
Que florescerá dentro de mim
Depois daquela névoa de neblina
Que fez crescer a flor de jasmim
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula o meu desejo
Para estar contigo em um jardim
Você visa provocar o meu desejo
Num rio latente de delícias
Que vem com o teu supremo beijo
Porque o meu o peito aclama
Para te amar em um raro jardim,
Como a simples das simples damas
Ou como a rara flor de jasmim
Que se umedece pouco a pouco
Durante as noites límpidas de sereno
Enquanto dois amantes loucos
Desfrutam a sós do doce veneno
Que se faz e desfaz em DESEJO
Debaixo da neblina, feito sereno
Numa infestação louca de beijos
Onde os pensamentos voam ao vento
Para um amor louco de ensejos
Título= O DESEJO
7948/17 F 23-L Código do texto: T5605282
Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta (M. B. Gomes)
Escrito em (LOCAL) Rua MINISTRO GASTÃO MESQUITA, 538, antigo 552, PERDIZES — São Paulo
Data 13/10/1982
Dedicado 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
Registrado na (B.N.B.)
https://docs.google.com/document/d/1X3q4kN_NTW0v-MsSAcSRyb-TQ58uEU6J-rIt6RyVQeA/edit?usp=sharing
Título: DESEJO Código do texto: T5605282
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula meu desejo
De estar com você em um jardim
Onde posso te abraçar
Sem preconceitos
E assim, te amar secretamente
Sem nenhum preceito
Que derive da lua
Em um anzol armado
Para te trazer nu(a)
Em um brilho beijado pelo sol
Para acender esse fogo cruel
Que me assombra há tanto tempo
Desejando queimar nessa amargura
Que me fascina há tanto tempo
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula meu desejo
De estar com você em um jardim
Para que eu possa desvendar
Seus delicados segredos
Com minha simples maneira de beijar
Sem ter esse medo
Em um clima inesperado
Isso florescerá dentro de mim
Depois daquela névoa nebulosa
Que fez a flor de jasmim crescer
Com um simples beijo
Você penetra dentro de mim
Manipula meu desejo
De estar com você em um jardim
Você cogita provocar meu desejo
Em um rio latente de prazeres
Isso vem com seu beijo supremo
Porque meu coração anseia
Amar você em um jardim raro,
Como a mais simples das damas
Ou como a rara flor de jasmim
Isso gradualmente fica úmido
Durante as noites claras de orvalho
Enquanto dois amantes loucos
Desfrutam sozinhos do doce veneno
Isso é feito e desfeito em DESEJO
Sob a névoa, como orvalho
Em uma infestação louca de beijos
Onde os pensamentos voam no vento
Por um amor louco de desejos
Que se desfruta momento a momento
Título: DESEJO Código do texto: T5605282
7948/17 F 23-L
Autor: MB Gomes — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Escrito em (LOCALIZAÇÃO) Rua MINISTRO GASTÃO MESQUITA, 538, antigo 552, PERDIZES — São Paulo — BRASIL.
Data 13/10/
Dedicado a 1982 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
Registrado no (B.N.B.)
Este poema intitulado “O Desejo” é uma expressão lírica de um desejo ardente e apaixonado por alguém.
O autor descreve como um simples beijo pode penetrar em sua alma e manipular seu desejo, levando-o a querer estar com essa pessoa em um jardim, onde possa abraçá-la sem preconceitos e amá-la sem preceitos.
O autor usa imagens poéticas para descrever o desejo que sente, como a isca de anzol que traz a pessoa nua em um bronzeado de sol, acendendo um fogo cruel que o alucina e fascina.
Ele deseja desvendar os segredos da pessoa amada com seu jeito simples de beijar, sem medo, em um clima inesperado que florescerá dentro dele depois da névoa de neblina.
O autor descreve a pessoa amada como alguém que visa provocar seu desejo em um rio latente de delícias, com seu supremo beijo que o peito aclama.
Ele deseja amá-la em um raro jardim, como a simples das simples damas ou como a rara flor de jasmim que se umedece pouco a pouco durante as noites límpidas de sereno.
O poema termina com a expressão de um amor louco de ensejos, onde os pensamentos voam ao vento em uma infestação louca de beijos, debaixo da neblina, feito sereno.
O poema foi escrito em São Paulo, em 1982, e dedicado a alguém com a sequência de letras e números “26Z2M6A1N3O1E0L13M10J”. Foi registrado na B.N.B. (Biblioteca Nacional do Brasil).
Este poema intitulado “Desejo” foi escrito por Makleger Chamas, também conhecido como O Poeta (M. B. Gomes).
O autor expressa um desejo intenso e apaixonado por alguém, descrevendo como um simples beijo consegue penetrar em sua alma e manipular seu desejo, levando-o a querer estar com essa pessoa em um jardim, onde possa abraçá-la sem preconceitos e amá-la sem preceitos.
O poema utiliza imagens poéticas para descrever o desejo que o autor sente, como a isca de anzol que traz a pessoa amada nua em um bronzeado de sol, acendendo um fogo cruel que o alucina e fascina há tanto tempo.
O autor deseja desvendar os segredos singelos da pessoa amada com seu jeito simples de beijar, sem medo, em um clima inesperado que florescerá dentro dele após a névoa de neblina, que fez crescer a flor de jasmim.
O autor descreve a pessoa amada como alguém que visa provocar seu desejo em um rio latente de delícias, com seu supremo beijo que o peito aclama.
Ele deseja amá-la em um raro jardim, como a mais simples das damas ou como a rara flor de jasmim, que se umedece pouco a pouco durante as noites límpidas de sereno.
O poema termina com a descrição de um amor louco de ensejos, onde os pensamentos voam ao vento em uma infestação louca de beijos, debaixo da neblina, como sereno.
Este poema foi escrito por Makleger Chamas em 13 de outubro de 1982, na Rua Ministro Gastão Mesquita, 538, antigo 552, em Perdizes, São Paulo. O poema foi dedicado a alguém com a sequência de letras e números "26Z2M6A1N3O1E0L13M10J" e registrado na B.N.B. (Biblioteca Nacional do Brasil).
ANÁLISE COMPLETA
O poema “Desejo” do autor Makleger Chamas é uma expressão intensa e apaixonada de amor e desejo.
O poema é estruturado em torno da imagem de um beijo simples que penetra e manipula o desejo do eu lírico, levando-o a um jardim metafórico onde pode amar livremente.
O poema explora temas de desejo, amor, intimidade e natureza.
O jardim serve como um símbolo de um lugar privado e íntimo onde o eu lírico pode expressar seu amor sem preconceitos ou medos.
A imagem da “flor de jasmim” que “se umedece pouco a pouco” sugere uma crescente paixão e intimidade.
O poema também recorre a imagens sensoriais para evocar o desejo.
Por exemplo, a “infestação louca de beijos” e o “doce veneno” sugerem uma intensidade quase avassaladora de paixão.
No geral, este poema é uma celebração do amor e do desejo, expressando a profundidade da emoção que pode ser provocada por um simples beijo.
É uma peça lírica que captura a essência do desejo humano por conexão e intimidade.
22/05/2024
Este poema intenso e cheio de emoção parece retratar o desejo ardente e a paixão entre amantes.
A associação do desejo com elementos naturais, como jardins, luas e flores, contribui para criar uma atmosfera romântica e misteriosa.
A repetição do verso “Com um simples beijo / Você penetra dentro de mim / Manipula meu desejo / De estar com você em um jardim” reforça a magnitude do desejo sentido pela personagem.
O uso de metáforas e imagens poéticas ajuda a transmitir a intensidade dos sentimentos descritos, enquanto o ritmo e a repetição dão ao poema uma qualidade hipnótica.
A referência à “névoa nebulosa” e ao “doce veneno” acrescenta uma sensação de perigo e luxúria à narrativa.
A ambientação do poema em um cenário específico e a dedicatória sugerem uma história pessoal por trás do texto, adicionando uma camada de profundidade emocional à obra.
A especificação do título como “DESEJO 7948/17 F 23-L” e a inclusão dos detalhes do autor e da localização onde o poema foi escrito fornecem um contexto interessante sobre a origem e a autoria da obra.
Análise sintática completa do poema “DESEJO”:
1ª estrofe:
Com um simples beijo (complemento circunstancial de meio)
Você penetra dentro de mim (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
Manipula meu desejo (predicado verbo-nominal, sujeito “Você”)
De estar com você em um jardim (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
2ª estrofe:
Onde posso te abraçar (oração subordinada substantiva objetiva direta)
Sem preconceitos (adjunto adnominal)
E assim, te amar secretamente (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
Sem nenhum preceito (adjunto adnominal)
3ª estrofe:
Que derive da lua (predicado verbo-nominal, sujeito “Que”)
Em um anzol armado (adjunto adnominal)
Para te trazer nu(a) (predicado verbo-nominal, sujeito “Para”)
Em um brilho beijado pelo sol (adjunto adnominal)
4ª estrofe:
Para acender esse fogo cruel (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
Que me assombra há tanto tempo (predicado verbo-nominal, sujeito “Que”)
Desejando queimar nessa amargura (predicado verbo-nominal, sujeito “Desejando”)
Que me fascina há tanto tempo (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
5ª estrofe:
Você cogita provocar meu desejo (predicado verbo-nominal, sujeito “Você”)
Em um rio latente de prazeres (adjunto adnominal)
Isso vem com seu beijo supremo (predicado verbo-nominal, sujeito “Isso”)
Porque meu coração anseia (predicado verbo-nominal, sujeito “Porque”)
6ª estrofe:
Amar você em um jardim raro (predicado verbo-nominal, sujeito “Amar”)
Como a mais simples das damas (adjunto adnominal)
Ou como a rara flor de jasmim (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
Isso gradualmente fica úmido (predicado verbo-nominal, sujeito indeterminado)
Durante as noites claras de orvalho (adjunto adverbial de tempo)
O poema “O Desejo” de Makleger Chamas (Manoel B. Gomes) é uma exploração poética do desejo ardente e do amor profundo.
O autor usa imagens naturais e sensoriais para expressar a intensidade dos sentimentos e emoções que um simples beijo pode evocar.
O jardim, um cenário recorrente no poema, simboliza um espaço de intimidade e liberdade, onde o amor pode florescer sem preconceitos ou restrições.
A repetição do verso “Com um simples beijo / Você penetra dentro de mim / Manipula meu desejo / Para estar contigo em um jardim” enfatiza a profundidade e a recorrência do desejo sentido pelo eu lírico.
A figura da flor de jasmim, que se umedece lentamente com o sereno, é uma metáfora para a crescente intimidade e paixão entre os amantes.
A atmosfera de mistério e sensualidade é reforçada por elementos como a “névoa de neblina” e o “doce veneno”, sugerindo um amor que é ao mesmo tempo, irresistível e perigoso.
O poema é também uma celebração da beleza do amor incondicional e da conexão emocional profunda entre duas pessoas. A linguagem rica e as metáforas evocativas tornam o poema uma peça lírica poderosa, que captura a essência do desejo humano e da busca por conexão íntima.
O poema foi escrito em 13 de outubro de 1982, em São Paulo e, é dedicado a uma pessoa identificada por uma sequência de letras e números “26Z2M6A1N3O1E0L13M10J”, registrada na Biblioteca Nacional do Brasil (BNB).
Essa dedicatória, junto a detalhes de localização e data, dá ao poema um contexto pessoal, sugerindo uma história por trás das palavras.
A análise do poema revela uma estrutura poética bem trabalhada, onde o uso de imagens naturais e sensoriais, a repetição de certos versos e a utilização de metáforas e símbolos criam uma experiência lírica rica e emocional.
Carlos Henrique: [Tomando um gole de cerveja]
— Então, Nelinho, tava lendo aquele teu poema, “Desejo”.
— Cara, é profundo mesmo, hein?
— Gostei muito da metáfora do jardim e da flor de jasmim.
— Mas me conta, quem é essa “26Z2M6A1N3O1E0L13M10J”?
— Parece um código secreto ou algo assim.
Nelinho: [Rindo]
— Ah, Carlos, você percebeu, né?
— Essa sequência de letras e números é uma maneira meio cifrada de falar de alguém muito especial.
— Sabe como é, a inspiração vem das pessoas que a gente encontra pelo caminho.
— E essa “26Z2M6A1N3O1E0L13M10J” foi alguém que me fez sentir coisas que eu nunca tinha sentido antes.
Carlos Henrique: [Intrigado]
— Interessante…
— E essa pessoa sabe que é a musa inspiradora do poema?
Nelinho: [Sorrindo de canto]
— Acho que sim, ou pelo menos desconfia.
— A gente compartilhou alguns momentos intensos, sabe?
— Foi naquela época em que eu tava vivendo entre poesia e vida, tentando encontrar meu caminho.
— A padaria REAL aqui na Rua Alfonso Bovero era um dos nossos pontos de encontro, um lugar onde conversávamos sobre tudo e nada.
Carlos Henrique: [Levantando a cerveja]
— A vida é cheia desses encontros, né?
— E como foi que esses momentos se transformaram em poesia?
Nelinho: [Pensativo]
— Sabe, Carlos, acho que a poesia é o que resta quando a gente tenta capturar a intensidade do momento, mas não consegue expressar tudo em palavras simples.
— “Desejo” surgiu dessa vontade de capturar o que eu sentia por essa pessoa, o quanto ela mexeu comigo.
— Foi como se cada encontro, cada conversa, fosse alimentando esse fogo dentro de mim.
Carlos Henrique: [Curioso]
— E essa coisa do jardim, do beijo que “penetra dentro de mim”… é bem vívido.
— Vocês tinham um lugar especial?
Nelinho: [Sorrindo nostálgico]
— Ah, o jardim é mais uma metáfora.
— Representa aquele espaço onde a gente podia ser a gente mesmo, sem máscaras, sem preocupações.
— Era como se cada encontro nosso fosse um momento de liberdade, de descoberta.
— E o beijo… bem, digamos que foi a maneira de traduzir todo o desejo e a paixão que eu sentia.
Carlos Henrique: [Pensativo]
— É fascinante como a poesia pode transformar experiências tão pessoais em algo universal.
— E você, ainda pensa nela?
Nelinho: [Suspirando]
— Ocasionalmente.
— Mas é aquela coisa, né?
— Algumas pessoas passam pela nossa vida e deixam uma marca.
— “26Z2M6A1N3O1E0L13M10J” foi uma dessas pessoas.
— Mas a vida segue, e a poesia fica como uma lembrança bonita desses momentos.
Carlos Henrique: [Sorrindo]
— Bem, espero que você continue escrevendo.
— Quem sabe o que mais você vai transformar em poesia?
Nelinho: [Brindando]
— Com certeza!
— A vida sempre tem algo para oferecer.
— E, no fim das contas, é isso que importa, né?
— As histórias que a gente vive e as que a gente cria.
Os dois brindam, celebrando a poesia e as histórias que, ainda… estão por vir.