Falares da Sensibilidade
Conferiu mais uma vez
o silêncio que vinha
da outra margem
e fechou os olhos
Se viu caminhando
para mais longe ainda
daquele rio
e se encolhendo
na escuridão de
sua própria solidão
Andou dias a esmo
anestesiando-se com a rotina,
respirando apenas...
Vez ou outra,
para se sentir viva,
dava atenção
ao que lhe falava
seu coração e sua alma:
"- Aquiete-se!
Tudo passa!
Deixe que o vento
afague seus cabelos
que o sol faça dourar
sua pele
Deixe que o luar e
as estrelas iluminem
suas noites
Deixe que a vida
siga seu curso
e que a música da natureza
substitua o silêncio e
as dores que marcam
as tantas vidas que
vivemos
e os sonhos que se
desfazem pelo caminho."
Vez ou outra,
para se sentir viva,
ainda escuta
e dá atenção
a esses falares.
Conferiu mais uma vez
o silêncio que vinha
da outra margem
e fechou os olhos
Se viu caminhando
para mais longe ainda
daquele rio
e se encolhendo
na escuridão de
sua própria solidão
Andou dias a esmo
anestesiando-se com a rotina,
respirando apenas...
Vez ou outra,
para se sentir viva,
dava atenção
ao que lhe falava
seu coração e sua alma:
"- Aquiete-se!
Tudo passa!
Deixe que o vento
afague seus cabelos
que o sol faça dourar
sua pele
Deixe que o luar e
as estrelas iluminem
suas noites
Deixe que a vida
siga seu curso
e que a música da natureza
substitua o silêncio e
as dores que marcam
as tantas vidas que
vivemos
e os sonhos que se
desfazem pelo caminho."
Vez ou outra,
para se sentir viva,
ainda escuta
e dá atenção
a esses falares.