QUE SAUDADES!

Eu bem me lembro daquelas tardes e das tardinhas

Quando eu saia, quase sempre na certeza, que encontraria

No caminho um sorriso de menina, que por fim se acabaria,

Num namorico cheio de beijos, abraços, até a noitinha...

Ah! Quantas saudades daquela pré-adolescência feliz

Mas que, nem sempre era sucesso e qualquer dano,

Parecia nos dá tédio por pouca coisa e engano.

Hoje, as vezes, me entristeço do que não fiz!

Mas não são os anos que pesam hoje nem a saudade...

É que muitas vezes as mais lindas aventuras,

Onde a mais apaixonante entre as belas criaturas,

Eu largava de mão, pra buscar outra por novidade.

É! Mas a bem da verdade... Que saudades!