Volte, sempre que querer voltar

Meu corpo é teu alimento,

Volte correndo sempre que precisar

O tempo que for o tempo que durar

Volte correndo caso esteja sem ar

Olhe pra mim, pra dentro de mim, me respire,

Diga-me o que vê, diga-me o reflexo do meu ser

Estou nú, despido de malicias e desejos

Puro, nú e cru.

Finjo te ver no azulejo

Os traços na imperfeição do piso frio

Formam o teu rosto perfeito

eu lembro do meu passado mais que perfeito

O som, gosto, teu cheiro

Na minha loucura banal...

o velho piso rachado

só, as traças pulando carnaval

e eu com o olhar chateado

não me sinto contente

pois me lembro

Além desse lugar deprimente

que hoje, o amor

não tem a gente.

DIEGO SOARES DE SOUZA
Enviado por DIEGO SOARES DE SOUZA em 12/04/2016
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