Nunca mais
Nunca mais isso, mais nunca. Quem disse que era bom, não sabia o que dizia.
Decerto, é uma ilusão que só. Uma dor tamanha, que o coração da nó.
Nunca mais, sentir que é bom, nada. Amargura do tamanho da tristeza encarnada. A ilusão do querer ser feliz, mera simpatia de um alguém que não lhe quis.
Nunca mais, é nunca. Um sonho de mentira, fruto da luz da lua. Um delírio de verdade fronte ao pesadelo da realidade.
Menino bobo quando conhece doce, menina-doce quando conhece um bobo.
Mais, não mais. Sem acrescentar, parou. Nunca é o estancar de golpes de amor.
Menos delicado que galopar de cavalo, sórdido feito o coice num descanso doentio.
Nunca mais é fugir do passado. Sem dar outro passo, pairado no vazio.
Uma ideia de futuro, sem certeza. Mas caso a mim apareça, lhe direi: -NUNCA MAIS!
16/11/2015, às 14:21h.