Nunca mais

Nunca mais isso, mais nunca. Quem disse que era bom, não sabia o que dizia.

Decerto, é uma ilusão que só. Uma dor tamanha, que o coração da nó.

Nunca mais, sentir que é bom, nada. Amargura do tamanho da tristeza encarnada. A ilusão do querer ser feliz, mera simpatia de um alguém que não lhe quis.

Nunca mais, é nunca. Um sonho de mentira, fruto da luz da lua. Um delírio de verdade fronte ao pesadelo da realidade.

Menino bobo quando conhece doce, menina-doce quando conhece um bobo.

Mais, não mais. Sem acrescentar, parou. Nunca é o estancar de golpes de amor.

Menos delicado que galopar de cavalo, sórdido feito o coice num descanso doentio.

Nunca mais é fugir do passado. Sem dar outro passo, pairado no vazio.

Uma ideia de futuro, sem certeza. Mas caso a mim apareça, lhe direi: -NUNCA MAIS!

16/11/2015, às 14:21h.

Maisalobo
Enviado por Maisalobo em 12/04/2016
Reeditado em 31/05/2018
Código do texto: T5602852
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