BARRACÃO


Saindo pelas caminhadas se chega ao
Barracão todo molhado com ramos,
Por todos os lados empoeirando o chão.
O importante era ser o barracão coberto,
De palha de zinco ou qualquer laje que havia.

Fazendo frio ou não, era o nosso barracão.
Ali acontecia de tudo sem ser percebido.
Caindo uma tempestade com vento bravo
Soprando como assobio, mas reinava o encanto
Do amor amante com mãos grudadas quentes.

Barracão é como um bangalô enfeitado.
Não havia reclamação nem defeito, só encontrava.
Barracão para todas as horas sem ruínas havia.
Tudo certo como nunca existia programação ali.
Estava de pé construído e não se sabe como.


Imagem Google!
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 12/04/2016
Reeditado em 12/04/2016
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