A ÚLTIMA NUDEZ

A seu tempo,
dormiremos à sombra nuvem,
em um frio fim
de tudo:

então,
não haverá mais voos,
nem fantasias, nem chuvas,
nem nada;

e nos acabaremos na noite,
juntos aos gérmenes a nos despirem
famintamente,

em uma última e sublime
nudez alheia.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 11/04/2016
Código do texto: T5602007
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