Minha alma é uma asa
Aberta sobre um  sonho
No qual dorme
Quem amo.
 
Nas noites de engano
Uso o corpo perdido
E o copo esvaziado
Nas madrugadas.
 
Entre nadas e sempres
O tal do amor
Continua presente.
 
O que se sabe
Ou o que sente
É o mero trivial
Dos inocentes
 
Que do ódio fazem perguntas
Para as quais não encontram respostas,
Ao sentir que em seus peitos
O coração sente somente amor.
 
Descontentes com o destino
Abrem as portas da loucura
Deixando escapar o grito
De uma solidão que os sufoca.
 
Não existe vida sem fim
Nem amor ruim,
O que existe é olhar
Que insiste em querer ver
O que não se pode enxergar.
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 10/04/2016
Código do texto: T5601253
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