DENSO AGORA
Sobre o leito,
abraço-te, beijo-te,
e percorro-te ofegante
todas as curvas,
com minhas mãos
– e boca –
a te desbravarem,
todo o corpo;
e, no auge da dança,
transbordo-nos
em incontidos e extáticos
orgasmos.
Às nuvens,
enlaço-te e me entrego
ao sonho,
de um amor
que nunca antes
me houvera,
e que,
mais provavelmente,
nunca mais
virei a sentir
por nenhuma outra lenda,
mito ou sapiens
do caminho.