EM SILÊNCIO
Vê, querida,
as nódoas ao piso,
em tacos amadeirados,
de teu quarto?
São silentes
lágrimas
de quando estive
a voar
por aí;
– como um anjo
invisível –
a zelar-te
nos sonhos, nas quedas
e nas vesanias
ao caminho,
a apaziguar-te
as culpas, as dores
e as angústias
ao cerne
e a amar-te,
incondicionalmente,
a descuidada
alma.
Vê, querida,
as nódoas ao piso,
em tacos amadeirados,
de teu quarto?
São silentes
lágrimas
de quando estive
a voar
por aí;
– como um anjo
invisível –
a zelar-te
nos sonhos, nas quedas
e nas vesanias
ao caminho,
a apaziguar-te
as culpas, as dores
e as angústias
ao cerne
e a amar-te,
incondicionalmente,
a descuidada
alma.