Depois de tudo,
no ápice das incertezas,
na velhice de um caderno,
entre uma rosa seca e uma página não marcada,
pode estar realmente um amor.
 
No frescor da tinta
a mão oscila entre a pena e o coração
silenciando o “por dizer” ( jamais perdido),
por isso o não dito.
 
No branco da folha se eterniza o inominável,
pureza extrema não resgatada pela consciência.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 09/04/2016
Código do texto: T5599681
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