Miragem

Quimeras não me deixes só, no fundo

Do fosso da ilusão, deste veloz mundo

Subindo e descendo, remando trova

Tentando entender e ser alguma prova

Além, de estar debruçado no horizonte

Querendo mirar uma tal e desejada ponte

Que possa me levar ao outro lado, reverso

Se nas mãos só tenho o meu amor e verso.

(Pois, cada miragem, solidão, eu confesso).

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09/04/2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/04/2016
Reeditado em 02/11/2019
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