Se é de mim que falas,
Responde o meu coração,
Deste-me causa,
Dou-te razão.
Nem anjo, nem demônio,
Apenas um pobre amador,
Que ama amar,
Sem querer a dor.
Na peneira do tempo
Não restará o pó,
A dor correrá com o vento,
E tornará
(como nunca deixou de ser)
O amor desta vida
Que nos faz morrer.
Nunca só e somente só
Deixei o teu coração,
Meus olhos caminham sempre
Em tua direção.
Ao cometer um crime atroz,
Atrás de mim pesou a consciência.
Ainda não me alcança
A coragem de pedir perdão.
Passo meus dias em vão,
Colecionando os versos
Que brotam de tuas mãos,
Deixando florescer as lágrimas
De uma tristeza sem solução.
Minha única esperança
É de vencer minha covardia
E um dia ajoelhar-me aos teus pés, querida,
E dizer que tu és
A mulher da minha vida.
Responde o meu coração,
Deste-me causa,
Dou-te razão.
Nem anjo, nem demônio,
Apenas um pobre amador,
Que ama amar,
Sem querer a dor.
Na peneira do tempo
Não restará o pó,
A dor correrá com o vento,
E tornará
(como nunca deixou de ser)
O amor desta vida
Que nos faz morrer.
Nunca só e somente só
Deixei o teu coração,
Meus olhos caminham sempre
Em tua direção.
Ao cometer um crime atroz,
Atrás de mim pesou a consciência.
Ainda não me alcança
A coragem de pedir perdão.
Passo meus dias em vão,
Colecionando os versos
Que brotam de tuas mãos,
Deixando florescer as lágrimas
De uma tristeza sem solução.
Minha única esperança
É de vencer minha covardia
E um dia ajoelhar-me aos teus pés, querida,
E dizer que tu és
A mulher da minha vida.