Se é de mim que falas,
Responde o meu coração,
 
Deste-me causa,
Dou-te razão.
 
Nem anjo, nem demônio,
Apenas um  pobre amador,
Que ama amar,
Sem querer a dor.
 
Na peneira do tempo
Não restará o pó,
A dor correrá com o vento,
E tornará
(como nunca deixou de ser)
O amor desta vida
Que nos faz morrer.
 
Nunca só e somente só
Deixei o teu coração,
Meus olhos caminham sempre
Em tua direção.
 
Ao cometer um crime atroz,
Atrás de mim pesou a consciência.
Ainda não me alcança
A coragem de pedir perdão.
 
Passo meus dias em vão,
Colecionando os versos
Que brotam de tuas mãos,
Deixando florescer as lágrimas
De uma tristeza sem solução.
 
Minha única esperança
É de vencer minha covardia
E um dia ajoelhar-me aos teus pés, querida,
E dizer que tu és
A mulher da minha vida.
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 08/04/2016
Código do texto: T5599412
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