SÓS
Tudo calmo agora, mas não verdadeiramente
Olho para os olhos da nossa ingênua e penso no que pode acontecer
As verdades que temos são demais para carregar
Há tanto silêncio e tudo soa tão altamente cruel
Nem sei como posso escolher um caminho
Quem se machucará mais ou menos... Quem perde?
Já não somos os únicos, e como isso nos afeta!
De um lado o alívio de tantas mentiras sórdidas
Do outro dores e lástimas que não são apenas nossas.
Parece tão justo falar e sofrer o que é preciso
Mas a separação será bem maior que isso
O sofrimento, a dor, a mentira... Tudo pode ser omitido!
Mas hoje, essa farsa que toma a nós
Diz só um porque para tudo isso!
Quando todo amor se transformou?
Como podemos reconstruir com o que sobrou?
A culpa de tudo recairá fortemente sobre nós
Por enquanto assim... Juntos, ainda que sós.