Níveos.
Livre entre as gaivotas ditantes.
Preso como as chuvas incisivas.
Num solo que arde tantas dores.
Das secas que cobrem o oceano.
Quão fascínio é o teu corpo nu,
Envolves minha pele talhando-te,
Tornando-me teu mel de vaidades.
No aleito da primavera sufocante.
Como um coração vazio abatido.
Sendo o tecer das nuvens atantes.
Tocando o céu negro e obscuro.
Bem como os níveos caindo-nos.
Finda-te minha alma sob o universo!"
Tens razão, meu corpo, repousaria-te.