Verdade à flor da pele
Tentei
Uma vez
Convencer das minhas razões.
Por mais que o fizesse
Mais parecia
Atolar-me em desespero
Uma vez visto assim
De vulgar veste mundana vestido.
Mas era tão sublime o que eu sentia
E tão genuíno o que eu dizia
Que eu não compreendia
A dúvida sem sentido
Aquele não fazer-me entender
Em relatos sem devaneios.
Deixei
Então
Que cada lágrima me desnudasse
E que a verdade
Por fim
Se afirmasse
Autêntica e sem rodeios
Assim como eu vivo as emoções
Brotando de mim
Sem mais inibições.